Um crânio de um super-crocodilo que viveu em Chelas, Lisboa, há 12 milhões de anos, é uma das estrelas de uma exposição que junta, no Museu Geológico, outras relíquias da paleontologia, da pré-história e da mineralogia.
Muitos dos animais antepassados dos que hoje povoam os trópicos de África existiam também em Chelas, na Charneca e no Lumiar. Se não fosse a exploração dos antigos areeiros de Lisboa, permaneceriam sepultados. Na sala onde está exposto o crânio do "super-crocodilo", repousam fósseis de outros, seus contemporâneos, entre os quais de mastodontes, rinocerontes e hipopótamos primitivos, como faz questão de sublinhar Miguel Ramalho. Até o tigre de "dentes de sabre" deambulava pelo Vale de Chelas.
A bacia de um dinossauro, um cão com seis mil anos, baratas com 300 milhões de anos, um colar do Neolítico e até um meteorito estão entre as estrelas da exposição, à qual foi dado o nome de "As primeiras 27 maravilhas do Museu Geológico de Portugal", situado na rua da Academia das Ciências.
VALE DE CHELAS
Os Corcodilos foram extintos do Vale de Chelas, mas as Baratas continuam. Não á forma de as extinguirem, cada vêz há mais...
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