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O Bloco apresentou à Assembleia da República um projecto de lei que contempla a possibilidade de reforma completa com 40 anos de descontos, independentemente da idade que o trabalhador possa possuir. O PS e PSD uniram-se contra a adopção da medida legislativa argumentando com a grave crise económica, o mesmíssimo argumento que tem justificado o volumoso auxílio do Estado a bancos amigos como o BPN.
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Entretanto, analisemos o quadro acima:
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Entretanto, analisemos o quadro acima:
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O ordenado médio mensal em 2008 eram € 840. Em 1974 era apenas de € 17,25. Utilizando como termos de comparação o leite e o pão (i.é, bens essenciais), estima-se que o ordenado médio dos portugueses deveria agora situar-se entre os € 1.300 e os € 1500, ou seja, mais € 450 a € 650 do que na realidade é.
Não seria, pois, adequado adoptar algumas medidas de natureza social, tal como a possibilidade dum trabalhador se poder reformar aos 40 anos de trabalho usufruindo de pensão completa? Á primeira vista parece inteiramente justo, mas tal não é o entendimento do "bloco central".
No entanto, eis um exêmplo do que poderia vir a ser uma política de rosto humano ... e de outra, bem diferente, e que se orienta por "superiores" interreses.
Não seria, pois, adequado adoptar algumas medidas de natureza social, tal como a possibilidade dum trabalhador se poder reformar aos 40 anos de trabalho usufruindo de pensão completa? Á primeira vista parece inteiramente justo, mas tal não é o entendimento do "bloco central".
No entanto, eis um exêmplo do que poderia vir a ser uma política de rosto humano ... e de outra, bem diferente, e que se orienta por "superiores" interreses.
Pub. Miguel Beato, em colaboração com JPR.
Gostava de saber onde descobriram o valor 17,25 para 1974 ( mais ou menos 3.500,00 Escudos).
ResponderEliminarSabem quando foi decretado o Ordenado Minimo?
E qual o valor? E nessa altura MUITA gente não ganhava o ordenado minimo.
E sabe qual a diferença entre ordenado mínimo e ordenado médio?
ResponderEliminarSei e sei também que a sua resposta é uma não resposta. A pergunta - objectiva - é onde descobriram aqueles valores. E não respondem.
ResponderEliminarO meu comentário: a arrogância do costume
Estes valores não são estranhos a qualquer aluno de economia, mas admito perfeitamente que o serão para um cidadão médio ... ou mesmo para sí, ilustre amigo!
ResponderEliminarSó os "cegos" e os medrosos ainda não aceitaram que o centrão, é forte com os fracos e fraco com os fortes.
ResponderEliminarAceito! Não serão eles afinal a verdadeira "moeda fraca"?
ResponderEliminarE Senhores do BE, mais uma vez a Vossa arrogância se afirma no esplendor da Vossa ignorância.
ResponderEliminarPercebi que é professor de economia (com minuscula, repare-se) mas foge à resposta. É a velha tactica de qualquer fala barato de feira do relógio.
Obrigado pela classificação de "didadão médio", mas não a aceito, por não há cidadão minimo, tão puco cidadão máximo.
Ilustre amigo: "cidadão médio" significa penas "cidadão comum" ou como se diz na terminologia jurídica "bonus pater familias". Trata-se dum termo utilizado para caracterizar o "padrão médio face às circunstâncias do caso". Sossegue, não lhe estou a chamar tótó (embora, confesso, me seria irresistível fazê-lo!). Quanto ao demais, lembrarei apenas o brocado romano que refere "bona instantia se uti, non caluminae causa se infitias ire". ... Sim, sim, eu traduzo, "deve litigar-se com base na razão e não na calúnia". E já agora "contra scriptum testimonium, nom scriptum testimonium non fertur" (o testemunho verbal não prevalece sobre a prova escrita).
ResponderEliminarRespeitosos cumprimentos,
Miguel Beato
Com essa treta toda vais convencer muita gente!
ResponderEliminarDuvido que convenças a tua própria família, totó.
Conheci-te ainda moço
ResponderEliminarOu como tal eu te via
Habitavas o Procópio
Ias ao Napoleão
Mas ninguém sabia ao certo
Como se faz um canalha
Se a memória me não falha
Tinhas o mundo na mão
Ninguém mais te peça meças
No folgor dos gabinetes
Hás-de acabar às avessas
Barricado até aos dentes
És um produto de sala
Rasputim cá dos Cabrais
Estas sempre em traje de gala
A brincar aos carnavais
Nos anais do mundanismo
A nossa história recente
Falará com saudosismo
Dum grande Lugar-Tenente
São tudo favas-contadas
No país da verborreia
Uma brilhante carreira
Dá produto todo o ano
Digamos pra ser exacto
Assim se faz um canalha
Se a memória não me falha
Já te mandei prò Caetano
("Como se faz um canalha", José Afonso)
Miguel Beato
Eu conheci José Afonso, tu não. E sabes o que Zé Afonso pensava de gente como tu´, de gente que precisa das palavras dos outros para ofender? Que não passam de uns tristes cobardes!
ResponderEliminarO amigo releia todos os comentários anteriores e verifique quem é realmente ofendido, ok?!
ResponderEliminarAlém disso, não ponha José Afonso a dizer disparates, sff!
Miguel Beato