quinta-feira, 26 de novembro de 2009

DESCUBRA AS DIFERENÇAS !


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O Bloco apresentou à Assembleia da República um  projecto de lei  que contempla a possibilidade de  reforma completa com 40 anos de descontos, independentemente da idade que o trabalhador possa possuir. O PS e PSD uniram-se contra a adopção da medida legislativa argumentando com a grave crise económica, o mesmíssimo argumento que tem justificado o volumoso auxílio do Estado a bancos amigos como o BPN.
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Entretanto, analisemos o quadro acima:
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O ordenado médio mensal em 2008 eram € 840Em 1974 era apenas de 17,25. Utilizando como termos de comparação o leite e o pão (i.é, bens essenciais), estima-se que o ordenado médio dos portugueses deveria agora situar-se entre os € 1.300 e os € 1500, ou seja, mais € 450 a € 650 do que na realidade é

Não seria, pois, adequado adoptar algumas medidas de natureza social, tal como a possibilidade dum trabalhador se poder reformar aos 40 anos de trabalho usufruindo de pensão completa? Á primeira vista parece inteiramente justo, mas tal não é o entendimento do "bloco central". 
No entanto, eis um exêmplo do que poderia vir a ser uma política de rosto humano ... e de outra, bem diferente, e que se orienta por "superiores" interreses.     

Pub. Miguel Beato, em colaboração com JPR. 

12 comentários:

  1. Gostava de saber onde descobriram o valor 17,25 para 1974 ( mais ou menos 3.500,00 Escudos).

    Sabem quando foi decretado o Ordenado Minimo?
    E qual o valor? E nessa altura MUITA gente não ganhava o ordenado minimo.

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  2. E sabe qual a diferença entre ordenado mínimo e ordenado médio?

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  3. Sei e sei também que a sua resposta é uma não resposta. A pergunta - objectiva - é onde descobriram aqueles valores. E não respondem.
    O meu comentário: a arrogância do costume

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  4. Estes valores não são estranhos a qualquer aluno de economia, mas admito perfeitamente que o serão para um cidadão médio ... ou mesmo para sí, ilustre amigo!

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  5. Só os "cegos" e os medrosos ainda não aceitaram que o centrão, é forte com os fracos e fraco com os fortes.

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  6. Aceito! Não serão eles afinal a verdadeira "moeda fraca"?

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  7. E Senhores do BE, mais uma vez a Vossa arrogância se afirma no esplendor da Vossa ignorância.
    Percebi que é professor de economia (com minuscula, repare-se) mas foge à resposta. É a velha tactica de qualquer fala barato de feira do relógio.
    Obrigado pela classificação de "didadão médio", mas não a aceito, por não há cidadão minimo, tão puco cidadão máximo.

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  8. Ilustre amigo: "cidadão médio" significa penas "cidadão comum" ou como se diz na terminologia jurídica "bonus pater familias". Trata-se dum termo utilizado para caracterizar o "padrão médio face às circunstâncias do caso". Sossegue, não lhe estou a chamar tótó (embora, confesso, me seria irresistível fazê-lo!). Quanto ao demais, lembrarei apenas o brocado romano que refere "bona instantia se uti, non caluminae causa se infitias ire". ... Sim, sim, eu traduzo, "deve litigar-se com base na razão e não na calúnia". E já agora "contra scriptum testimonium, nom scriptum testimonium non fertur" (o testemunho verbal não prevalece sobre a prova escrita).
    Respeitosos cumprimentos,
    Miguel Beato

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  9. Com essa treta toda vais convencer muita gente!

    Duvido que convenças a tua própria família, totó.

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  10. Conheci-te ainda moço
    Ou como tal eu te via
    Habitavas o Procópio
    Ias ao Napoleão

    Mas ninguém sabia ao certo
    Como se faz um canalha
    Se a memória me não falha
    Tinhas o mundo na mão

    Ninguém mais te peça meças
    No folgor dos gabinetes
    Hás-de acabar às avessas
    Barricado até aos dentes

    És um produto de sala
    Rasputim cá dos Cabrais
    Estas sempre em traje de gala
    A brincar aos carnavais

    Nos anais do mundanismo
    A nossa história recente
    Falará com saudosismo
    Dum grande Lugar-Tenente

    São tudo favas-contadas
    No país da verborreia
    Uma brilhante carreira
    Dá produto todo o ano

    Digamos pra ser exacto
    Assim se faz um canalha
    Se a memória não me falha
    Já te mandei prò Caetano

    ("Como se faz um canalha", José Afonso)
    Miguel Beato

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  11. Eu conheci José Afonso, tu não. E sabes o que Zé Afonso pensava de gente como tu´, de gente que precisa das palavras dos outros para ofender? Que não passam de uns tristes cobardes!

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  12. O amigo releia todos os comentários anteriores e verifique quem é realmente ofendido, ok?!
    Além disso, não ponha José Afonso a dizer disparates, sff!
    Miguel Beato

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