sábado, 4 de fevereiro de 2012

Beijos a metro


Cerca de duas dezenas de pessoas trocaram esta sexta-feira beijos e abraços na estação de metro da Baixa-Chiado, Lisboa, em protesto contra a recusa da transportadora em afixar cartazes de uma rede social para homossexuais.


A acção foi convocada na sequência da recusa do Metro de Lisboa de permitir a afixação de cartazes a publicitar a rede social ManHunt, um espaço online de encontros para homossexuais. Em resposta, uma dezena de casais homossexuais decidiu responder ao apelo de um “Flash mob” (mobilização espontânea) convocado através da rede social Facebook e trocaram durante uma hora “carícias” junto à bilheteira da estação Baixa Chiado. 

Contactada pela Lusa, fonte oficial do Metro de Lisboa afirmou que a empresa “não autorizou a campanha no âmbito de uma orientação genérica vigente na empresa de não aceitar publicidade que não se coadune com a imagem de um serviço público, que se dirige a uma multiplicidade de clientes, com sensibilidades várias, sendo passível de ferir susceptibilidades, independentemente da orientação sexual do respectivo público-alvo”. (Fonte Público).

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Food. Inc

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Um filme de Robert Kenner que chegou a ser nomeado para os óscares na categoria de melhor documentário. Estados Unidos, 2008, 94 m.

O documentário apresenta a realidade por trás das indústrias de alimentos, que dificultam ao máximo que os consumidores saibam a verdadeira origem do que estão comprando ou ingerindo. A realidade que a indústria pretende esconder a todo custo é baseada em um cenário perverso: uma vida de sofrimento, tortura e confinamento de animais que são explorados para o consumo humano. O filme foi produzido e dirigido por Robert Kenner.

Na sua intervenção na Assembleia Municipal de Lisboa sobre o Orçamento de 2012 e as Grandes Opções do Plano 2012/2015, o deputado do Bloco de Esquerda, João Bau, afirmou que o projecto do PS em Lisboa "vem acrescentar crise à crise na cidade de Lisboa. Vem acrescentar crise à crise no País." Ler mais ...
E a dívida alemã?  Um artigo de Manuel António Pina.



O Banco de Portugal entende que a lei bloqueia cortes nos subsídios e salários dos seus trabalhadores. O governador do BdP já veio explicar que a lei não permite que cortes salariais ou de subsídios (férias e Natal) sejam efetuados sob pena de contrariar o parecer do Banco Central Europeu, além de "estarem condicionados pelo regime aplicável ao Banco de Portugal, que se rege pelo Código do Trabalho e pelas convenções coletivas em vigor, uma vez que a Lei do orçamento não se lhe aplica".

O facto é que há outras entidades reguladoras internas com regime análogo (ex. CMVM), que se regem também por normas de direito privado e convenções colectivas de trabalho. Nos Bancos de Espanha e Irlanda não há bloqueios. Os cortes são iguais para todos. E o direito comunitário é comummente aplicável. 

Estranho não é?