quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Na intervenção de encerramento do debate do OE'2012, o coordenador do Bloco de Esquerda confronta Pedro Passos Coelho com as consequências da política de empobrecimento do país.

domingo, 27 de novembro de 2011

Economia de Merkel


O FMI prepara um auxílio no valor de 600 mil milhões de euros a Itália. Sabemos o que que está em causa: nada mais nada menos do que um quarto da dívida pública da zona euro. Mas afinal quem deve a quem na zona euro? A resposta é-nos dada nesta excelente infogravura da BBC News [O círculo colorido mostra a dívida externa bruta de alguns dos principais países da zona euro e de outras economias mundiais. As setas correspondem à dívida de cada país aos bancos dos estados estrangeiros, reportada a Junho de 2011. A cor de cada país representa a percepção dos mercados relativamente à sua economia]. Bem se compreende que estes salvamentos não se destinam tanto a salvar as nações aflitas mas os bancos que adoptaram políticas de crédito temerárias . Analise a informação e retire as suas conclusões.  

sábado, 19 de novembro de 2011


Aderir à greve geral, hoje, mais do que um direito é um dever e um sinal de cidadania. 
No dia 24 de Novembro usa a tua força!  | Material de apoio à greve geral.

Richard Wilkinson: a desigualdade económica prejudica as sociedades

Sentimos instintivamente que alguma coisa vai mal nas sociedades com grandes disparidades de rendimentos. Richard Wilkinson apresenta gráficos com dados concretos sobre a desigualdade económica, e mostra o que piora quando os ricos e os pobres estão demasiado afastados: efeitos reais na saúde, tempo de vida, e mesmo em valores básicos como a confiança.

Ignorância dos universitários ou reflexo do estado da educação?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Governo prepara-se para reduzir a partir de Janeiro a oferta de transportes públicos na cidade. Mais de um milhão de pessoas vão pagar mais para terem menos transportes públicos. O plano inicial do grupo que o Governo nomeou quer mesmo impor o recolher obrigatório a quem anda de metro ou apanha o barco para a margem Sul. Além disso, os jovens e os reformados perderão o actual desconto de 50% nos passes sociais.

Na freguesia de Marvila deverão ser suprimidas as carreiras n.º 10 (ISEL - Praça do Chile), 203 (ISEL - Boa Hora), 208 (Cais do Sodré-Oriente). Serão encurtadas as carreiras n.º 708 (Martim Moniz-Parque das Nações), 718 (ISEL-Al. D. Afonso Henriques), e o serviço nocturno da carreira n.º 793 (Marvila-Estação Roma Areeiro) será extinto.

O Bloco de Marvila efectuará uma acção de divulgação (ver folheto) sobre a política de transportes públicos em curso, a qual poderá vir a ter um especial impacto negativo na nossa freguesia.

CONTRA OS CORTES NOS SERVIÇOS PÚBLICOS E NOS NOSSOS DIREITOS | 24 NOVEMBRO GREVE GERAL

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Produtividade ou qualidade?

Políticas de austeridade III


E o feliz contemplado de hoje é António Hilário Tinoco de Almeida e Costa Vaz, técnico especialista da Rede Ferroviária Nacional — REFER, E. P. E, "equiparado para efeitos de vencimento ao cargo de adjunto com despesas de representação, acrescido de 45 % deste montante, com percepção dos subsídios de férias, de Natal e de refeição" [Despacho n.º 15451/2011]. 

A Bem da Nação




Na íntegra no Fórum TSF aqui.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O futuro está na tua mão.

Já era tempo!..

Ministro da Economia anuncia solenemente ...o princípio ...do fim da crise.


Políticas de austeridade II



Desculpe, claro que há dinheiro. Um exemplo ... *
E repare-se na subtileza: "Com direito à percepção dos subsídios de férias e de Natal".

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Empobrecer não é resposta às dificuldades dum país pobre"


"Nenhum Governo que quer destruir o seu país é tolerado pela democracia", referiu ainda Francisco Louçã no debate parlamentar do OE 2012. 

Luís Bento, professor da Universidade Autónoma de Lisboa.
À entrada do tribunal que o julga no processo Face Oculta, um cidadão anónimo confronta Armando Vara, acusado de ter recebido mais do que pão-de-ló e robalos do co-arguido e sucateiro Manuel Godinho.

A ministra que enganou os deputados sobre as obras na barragem do rio Tua foi consultora no escritório de advogados que trata da concessão da EDP (entrevista aqui).

sábado, 5 de novembro de 2011

Bloco propõe imposto sobre património de luxo equivalente ao corte nos subsídios


O Bloco de Esquerda e a European Left organizaram uma Conferência Internacional sobre o euro e a crise da dívida, que decorreu durante todo este sábado na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Universidade do Porto. No encerramento da Conferência Louçã anunciou que o Bloco irá propor "um imposto sobre o património de luxo, que não paga qualquer contribuição em Portugal". Esse imposto é por si só suficiente para cobrir o corte nos subsídios e "tudo aquilo que querem tirar do bolso dos reformados", concluiu o coordenador do Bloco.

A História Secreta da Obsolescência.


Documentário produzido pela TVE espanhola que trata da obsolescência programada, uma estratégia comercial que visa fazer com que a vida de um produto tenha a sua durabilidade limitada, para que o consumidor se veja obrigado a comprar novamente. Comprar, deitar fora, voltar a comprar, esta é a regra do jogo.

Da colecção "Obras que fazem história".


"Uma verdadeira reforma da administração pública terá de melhorar o serviço público, não piorá-lo". Uma verdadeira reforma da função pública terá de aumentar o prestígio do emprego público, não diminui-lo. Uma verdadeira reforma do Estado terá de incentivar a auto-estima dos funcionários públicos e fazer com que sejam eles próprios a estimular a mudança de que a nossa administração pública necessita. Finalmente, uma verdadeira e duradoura reforma do nosso Estado não poderá encarar a necessária dieta da administração pública como uma mera poupança de euros e de despesa pública, mas sim como uma oportunidade única para melhorar a eficiência do Estado e, assim, simplificar e auxiliar a vida dos portugueses. É nesse sentido que uma reforma da administração pública tem de ser feita com os funcionários públicos e não contra eles. Porquê? Porque toda e qualquer reforma que seja contra os funcionários públicos está condenada ao fracasso. E porque, como já disse, não são eles os responsáveis pela situação actual, mas sim os nossos governantes.
       É verdade que os funcionários públicos têm, em média, remunerações e benefícios sociais um pouco acima dos auferidos no sector privado. No entanto, não só esta situação é comum a quase todos os países mais avançados, como também não podemos fazer dos funcionários públicos os bodes expiatórios desta crise. Não são. A culpa do descalabro das finanças públicas nacionais não é dos funcionários públicos, é dos governos".  

Álvaro Santos Pereira, in Portugal na Hora da Verdade - Como Vencer a Crise Nacional,  pp. 511.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Calle 13 - Latinoamérica

O Governo aprovou ontem o novo estatuto dos gestores públicos que diminui genericamente as remunerações auferidas pelos gestores. Tudo estaria bem se não fosse dar-se o caso do novo regime não ser aplicável aos gestores em exercício de funções no momento da sua entrada em vigor. E o truque está precisamente nisso: Se até à entrada em vigor da lei forem efectuadas todas as nomeações para as empresas e institutos públicos o novo regime remuneratório não terá qualquer impacto na redução da massa salarial dos dirigentes públicos.

Et voilà, todo o engenho e arte de bem governar em Portugal!

«Fazer trabalho gratuito é assaltar as pessoas» (Francisco Louçã à TVI 24).

O pior cego é aquele que não quer ver.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Palestina na UNESCO


A UNESCO, estrutura da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura, aprovou o ingresso da Palestina  como 195.º membro da organização por larguíssima maioria (107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções). Portugal alinhou pelos abstencionistas, uma posição que nada nos dignifica. A justificação foi a do alinhamento com os restantes países da UE. Mas esta desculpa não colhe porque, ao que se sabe, não houve uniformização de posições ao nível dos 27 estados-membros da UE. E tanto assim é que a França acabou mesmo por votar a favor.