domingo, 1 de novembro de 2009

CROCODILOS GIGANTES NO VALE DE CHELAS



Um crânio de um super-crocodilo que viveu em Chelas, Lisboa, há 12 milhões de anos, é uma das estrelas de uma exposição que junta, no Museu Geológico, outras relíquias da paleontologia, da pré-história e da mineralogia.

O comprimento do crocodilo deveria rondar os oito a nove metros. Era, sem dúvida, grande, mas haveria maiores no Vale de Chelas. Naquela altura, o clima era mais quente e húmido, tinha "uma floresta densa e com grandes charcos", explicou ao JN Miguel Ramalho, coordenador do Museu Geológico de Portugal e o mentor da exposição que vai estar aberta ao público até Abril de 2010.

Muitos dos animais antepassados dos que hoje povoam os trópicos de África existiam também em Chelas, na Charneca e no Lumiar. Se não fosse a exploração dos antigos areeiros de Lisboa, permaneceriam sepultados. Na sala onde está exposto o crânio do "super-crocodilo", repousam fósseis de outros, seus contemporâneos, entre os quais de mastodontes, rinocerontes e hipopótamos primitivos, como faz questão de sublinhar Miguel Ramalho. Até o tigre de "dentes de sabre" deambulava pelo Vale de Chelas. 


A bacia de um dinossauro, um cão com seis mil anos, baratas com 300 milhões de anos, um colar do Neolítico e até um meteorito estão entre as estrelas da exposição, à qual foi dado o nome de "As primeiras 27 maravilhas do Museu Geológico de Portugal", situado na rua da Academia das Ciências. 
          VALE DE CHELAS



1 comentário:

  1. Os Corcodilos foram extintos do Vale de Chelas, mas as Baratas continuam. Não á forma de as extinguirem, cada vêz há mais...

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