sábado, 30 de julho de 2011

Freedom River | Rio da Liberdade

Descubra as diferenças


"Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro". 
Passos Coelho, fórum de discussão "Mais Sociedade", 30.04.2011.

"PM anuncia corte de funcionários na administração indirecta do Estado".
Primeiro Ministro, Assembleia da República, 30.07.2011.

Sabem o que é o Bloco Central? É isto.

O negócio da crise


Quando ouvimos que a crise toca a todos e que é uma espécie de peste negra que une a pátria esbaforida em uníssono, devemos perceber que no barco não estamos todos. Parte daqueles cujos interesses comandaram o Titanic luso já estão em bom porto. Segundo a revista Exame, os ricos estão mais ricos. As 25 maiores fortunas em Portugal somam 17,4 mil milhões de euros, 10,1% do PIB português, o que corresponde a uma subida de 17,8% face a 2010 . Quando nos falam em crise pedem-nos sacrifícios, mas são sempre os mesmos que os fazem. Quem trabalha vai passar a ser despedido com uma mão à frente e outra atrás, os transportes vão aumentar, a saúde será tendencialmente paga a preço de custo e o ensino superior será só para quem tem dinheiro. Esta crise é uma revolução política que dará aos mais ricos todo o poder e muito mais dinheiro. 
Nuno Bragança escreveu em A Noite e o Riso: «Os pobres são os degraus da escada que conduz os ricos ao céu.» Uma coisa é certa, no fim desta crise os ricos estarão no paraíso. Adivinhe quem vai estar no inferno.
Nuno Ramos de Almeida i

Os desvios colossais de Passos Coelho

Entre as promessas do candidato Passos Coelho e as acções do primeiro-ministro Passos Coelho há um "desvio colossal". Eis algumas dessas diferenças.

sexta-feira, 29 de julho de 2011


Fernando Ulrich sugeriu que os problemas da banca seriam resolvidos logo que o Estado pagasse a sua "dívida", deixando no ar a ideia de falta de cumprimento do Estado. Será mesmo assim?


Quando Louçã defendeu o não pagamento e mais tarde a reestruturação da dívida chamaram-lhe louco e ai de quem propusesse uma renegociação do acordo com a troika, seria apelidado de idiota. Mas aligeiradas as medidas por causa da Grécia os banqueiros foram os primeiros a pedir a renegociação com a troika (mas só na parte que lhes interessa) e uma reestruturação (ao contrário) da dívida do Estado à banca portuguesa. Temos agora um BD dirigido pelo senhor Fernando Ulrich (quando acabar as duas cadeiras que lhe faltam tratá-lo-ei por dr, até lá tem menos habilitações do que a geração que ajudou a enrascar), só que este BD tanto pode querer dizer Bloco de Direita, como pode ser interpretado como Banda Desenhada pois os argumentos do banqueiro parecem saídos da boca do vendedor de peixe dos livros do Asterix.



O prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, foi ao Fórum Social do 15-M para analisar a situação política e económica actual. Era segredo. O economista aproveitou a ocasião para fazer uma análise da situação actual. Com um megafone e um tradutor improvisado, passou revista à situação política actual, atribuindo os problemas da crise económica à escassa regulação dos mercados. «Os mercados pouco regulados foram uma experiência que durou três décadas e agora são os governos que têm de responder.».

Liberdade 2011 | Acampamento dos Jovens do Bloco

terça-feira, 26 de julho de 2011

Retalhos - Luanda Cozetti


Retalhos da Vida de Um Médico - Ary dos Santos, Carlos do Carmo (versão original)

(As)salto à Caixa - a táctica do costume


"Nesta administração [da Caixa] está o homem do Presidente, o do primeiro-ministro, o do ministro das Finanças, o do ministro dos Negócios Estrangeiros e o dos Assuntos parlamentares. Banqueiros é que há poucos." ( Pedro Santos Guerreiro - J.Negócios ).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Finalmente o Pote!






A crise portuguesa em 10 minutos


Para compreendermos as verdadeiras causas dos problemas do país temos de recuar no tempo e analisar o conjunto de decisões políticas, tomadas nos últimos anos, justificadas por teorias económicas bastante em voga e enquadradas por premissas ideológicas que têm sido hegemónicas nas últimas décadas (ATTAC). Mais ... 

terça-feira, 19 de julho de 2011



  

No ministério de Assunção Cristas já estão todos sem gravata (Público).


"À primeira vista, estamos em presença de números de teatro de revista de quem não tem uma ideia de como governar. Mas pode não ser só isso: dar cabo da compostura dos funcionários públicos pode ajudar a desfazer a ideia da necessidade do Estado". Miguel Abrantes (via Câmara Corporativa).

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sábado, 16 de julho de 2011

Read my lips!


Mas apenas algum tempo depois ... Hellooo!.. Imposto extra-ordinárioAqui.

Zeca Medeiros - Casca de Banana



"Não compensa absolutamente nada estabelecer uma retórica de ataque às posições dos mercados. É um erro" (Aníbal Cavaco Silva, Novembro de 2010).

"Não tenho nenhuma dúvida de que as medidas, tomadas por um governo que suscitasse confiança aos mercados, teriam outra reacção por parte dos mercados" (Manuela Ferreira Leite, Março de 2011).

"Assim que os mercados incorporem a informação de que o PSD vai respeitar as metas do défice, e fará tudo o que for necessário para que se cumpram essas metas, essas agências voltarão a dar credibilidade a Portugal. Com as reformas que o PSD vai implementar, eu digo-lhe que ainda vão subir o 'rating"' (Carlos Moedas, Março de 2011).


"Não há a mínima justificação para o corte de 'rating' a Portugal. Congratulo-me com a condenação da atitude da agência de notação financeira Moody’s por parte da União Europeia, de instituições europeias e internacionais e de vários governos europeus" (Aníbal Cavaco Silva, Julho de 2011).

"É o chamado murro no estômago" (Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro, Julho de 2011).

quinta-feira, 14 de julho de 2011

EUA com dívida de US$ 14,300,000,000,000

Foi nesta segunda-feira (16), que a maior potência mundial atingiu uma dívida pública/externa de 14,3 biliões de dólares (94% do PIB), ou seja, o limite de endividamento. 

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, avisou, esta semana, que as Finanças ficarão sem opções para evitar um default do governo federal no começo de agosto. O tecto de endividamento de 14,3 biliões de dólares estaria a ser atingido.

Por seu lado, o presidente Obama, numa entrevista previamente gravada, divulgada também esta semana, veio repetir que sem o aumento do tecto de endividamento dos Estados Unidos uma situação de disrupção do sistema financeiro mundial poderia rebentar.

Esta polémica revela as fraquezas da ainda maior economia do mundo, que levaram a 18 de abril a agência de notação Standard & Poor's a considerar negativa a perspetiva de revisão futura do seu rating.

Hoje foi a vez do novo oráculo de Delfos, a agência Moody`s, colocar o rating norte-americano sob vigilância negativa.

Are you having problems? call us!

Yann Tiersen - Monuments

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ao lado do Palco Oriental



O Patriarcado de Lisboa e a paróquia do Beato querem despejar o Palco Oriental. Não podemos deixar que tal aconteça. Não podemos deixar que se extinga um espaço cultural que existe há mais de 30 anos na zona Oriental de Lisboa. O teu contributo é decisivo. Todos não somos muitos. Copia a mensagem e remete-a a sua eminência o Cardeal Patriarca. Uma iniciativa dos Cidadãos p´lo Palco em defesa do património físico e imaterial do Palco Oriental.

Essa Agência Americana! (hino Anti-Moody's)

Fiona Apple - Across The Universe

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Bloco de Esquerda apoia luta do Palco Oriental

Moody's Junk Mail

Criativos da empresa de publicidade BBDO fizeram um vídeo a sugerir o envio de lixo para sede da Moody"s, em resposta à avaliação da agência. Após a Moody's ter considerado Portugal como "lixo" uma dupla de criativos da empresa de publicidade BBDO, enviou uma encomenda postal para a sede da agência, em Nova Iorque. A acompanhar o embrulho esta frase: "Estamos a trabalhar para elevar o nosso rating".

quinta-feira, 7 de julho de 2011

TGV: Brinquedo por metade do preço.

To Moody's: From Portugal, with Love!


Os EUA poderão entrar em incumprimento?

A aritmética parece simples: por cada dólar que gasta o governo federal americano pede emprestados 40 cêntimos. Algumas vozes credenciadas estimam que o esforço de correcção orçamental neste país poderá vir a exigir um corte de 12,8%, mais ou menos o que vai ser necessário no Reino Unido e no Japão, o que representa mais do que o esforço da Grécia, Itália, Espanha ou Portugal, os países periféricos da zona euro que têm estado na linha de fogo dos mercados e dos "analistas" financeiros. 

Perante este cenário a agência Standard & Poor's (S&P) afirma que colocará os EUA  directamente em "D" (de default) na notação de risco se o país mais poderoso do mundo falhar o pagamento de títulos de tesouro no valor de 30 mil milhões de dólares que vencem a 4 de Agosto. Reviu também a perspectiva de notação do risco da sua dívida - que actualmente está em AAA, a nota mais elevada - para negativa e admitiu a séria probabilidade de baixar a sua notação nos próximos dois anos (Expressoonline)

A irracionalidade tomou conta dos mercados, dizem uns. A especulação está na génese do seu próprio funcionamento, dizem outros. Sejamos sinceros, os mercados nunca foram nem poderão ser racionais. A procura do lucro a qualquer preço é por si uma atitude irracional. 


Head Full Of Doubt/Road Full Of Promise

Onde estiveste até agora?


"O mercado já percebeu que o dólar está com um problema gravíssimo. O que acontece é que estas agências servem o interesse obscuro da América contra o euro e os alvos fáceis são a Grécia e Portugal. E depois de Portugal hão-de ser a Espanha, a Irlanda ... Enquanto o euro não cair às mãos destes senhores eles não vão descansar!" (José Gomes Ferreira, à SIC).