sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A confiança dos mercados



O gráfico acima mostra-nos a evolução das taxas de juro da dívida pública de Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda face às da Alemanha. Ele dá-nos uma ideia das dinâmicas em causa algo contrastante com o que nos vendem todos os dias os economistas do regime.

A evolução das taxas de juro da dívida soberana de Portugal, Grécia e Irlanda (e da Espanha até Setembro) tem sido paralela. Isto revela que o custo imposto a cada Estado pelos compradores de dívida tem menos a ver com a "seriedade dos esforços de consolidação orçamental’ do que com uma multiplicidade de factores menos referidos pelos economistas do regime.

Ricardo Pais Mamede.
Ler texto aqui.
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3 comentários:

  1. Portugal entrará em falência quase certa, diz FMI
    O FMI diz que Portugal será obrigado a pedir internacional ajuda uma vez que os mercados estão a apostar na falência quase certa do País.

    Portugal está a ser empurrado para o abismo pelos mercados onde operam investidores e especuladores de dívida pública, reconhece o Fundo Monetário Internacional (FMI).

    Num estudo apresentado ontem, citado pelo "i", o FMI diz que os mercados já estão a apostar numa falência "quase certa" do país, que assim será obrigado a recorrer ao fundo de apoio do FMI e da União Europeia (UE), à imagem da Grécia.

    Isto apesar de reconhecer que as melhorias previstas nas contas públicas até são significativas, e que, em condições normais, dariam resultados positivos no alívio das restrições no crédito.

    A instituição liderada por Strauss-Kahn revela que, na verdade, "a ocorrência de eventos de crédito em algumas economias avançadas é quase certa" aos olhos dos mercados.

    Explica o jornal que um "evento de crédito" pode ser a falência de um país ou a ocorrência de falhas graves no pagamento das prestações devidas aos credores internacionais. Portugal, Grécia e Irlanda são apontados como os países onde a situação é mais negra.

    O Fundo lamenta que os mercados possam estar a "sobrestimar" o risco de incumprimento (default) dos países problemáticos, mas considera que a probabilidade de ocorrerem estes eventos é mais elevada hoje do que no passado.

    "O risco de materialização destes eventos permanece elevado em termos históricos no que respeita às economias avançadas - especialmente aquelas que já estão sob pressão dos mercados", escreve o FMI.

    A instituição internacional afirma ainda que "o crescente pessimismo [dos mercados] afectou alguns países da área do euro". Depois, "o sentimento estabilizou em Maio-Junho nos países sob pressão (Grécia, Irlanda, Portugal)" com a criação do fundo de ajuda europeu, mas "os receios dos investidores reemergiram recentemente, apesar das perspectivas orçamentais terem melhorado a um ritmo muito mais rápido que o esperado".

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  3. Tugas pagam scuts e não bufam... espanhois não pagam nada
    Os espanhois não pagam nem recebem qualquer multa em casa, como eles próprios ensinam os tugas pobrezinhos...
    Neste país de atrasados nem barreiras fisicas o governo se preocupa em colocar à estrada das scuts, convicto - como é facto - que os tugas correm a pagar o percurso.
    Pois bem: nenhum espanhol os paga e se algum receber uma carta em casa, as Associações de Comércio e Industriais galegas dispõem-se a contestar e a apresentar queixa em cada caso.
    Não era preciso o conselho, mas estas associações aconselham formalmente a que nenhum compatriota pague nenhum percurso nas scuts em Portugal.
    Entretanto os tugas pagam tudo.
    Coitados...
    Até perceberem que não há sistema que aguente processar 200 mil cartas por dia nem tribunais que as julguem.

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