Por detrás do cómico está a crítica da exploração globalmente organizada que impede a relação directa entre patrões e trabalhadores enganados e despedidos, antes mediada pelos “directores de recursos humanos”, da acção cruel do patrão rico que despede enquanto continua a enriquecer à beira da piscina, das 45h de trabalho semanais de Louise. Está também a crítica da rotina dos dias cinzentos que “não é vida”, do tráfico de pessoas e a da opressão dos géneros estereotipados.
A proposta de Louise é radical, as suas acções selvagens. Mas a impunidade do patrão também é brutal e as suas acções são cotadas na bolsa!
Louise-Michel marcou presença na última edição do Festival de Cinema Independente IndieLisboa e estreará no próximo dia 1 de Julho nos cinemas.
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