O mais grave de tudo isto, é que tanto o PS e o PSD estão de acordo com a aplicação da renda apoiada, que já foi considerada injusta pelo antigo Provedor de Justiça, Henrique Nascimento Rodrigues.
De facto, o governo do PS lá vai dizendo que se encontra a produzir uma nova legislação que irá substituir a renda apoiada, mas continua a usar a renda apoiada!.
Dão uma no cravo, outra na ferradura.
Mas, se os moradores das Amendoeiras e dos Lóios já conseguiram lutar uma vez contra a vergonha que é a renda apoiada, de certo, não vão desistir mais uma vez.
Moradores dos bairros das Amendoeiras e dos Lóios voltam à luta contra a renda apoiada
Projectos do BE, PCP e CDS-PP contra a renda apoiada chumbados pelo PS e PSD. IHRU é ouvido quarta-feira
O braço-de-ferro entre os habitantes dos bairros lisboetas das Amendoeiras e dos Lóios, em Marvila, e o Estado dura há anos e parece não ter fim. Os moradores estão contra o regime de renda apoiada que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) pretende aplicar já em Maio, no lote 1, levando em alguns casos a aumentos de 1400 por cento no valor das rendas.
Os moradores reclamam a criação de um regime de excepção e criticam também o cálculo do preço de venda das casas que, dizem, ignora os investimentos feitos pelos moradores em obras de beneficiação. As queixas têm o apoio do Bloco de Esquerda, PCP e CDS-PP, que apresentaram três projectos de resolução sugerindo a aprovação de um regime de renda fixa aplicável a estes moradores e a revisão dos processos de alienação das casas. Mas os projectos foram chumbados em plenário da Assembleia da República, na quinta-feira, com os votos contra do PS e do PSD, que apenas se absteve no projecto do CDS-PP. Ainda assim, os moradores prometem não baixar os braços e vão juntar-se à manifestação nacional da CGTP, no próximo sábado.
"O processo não está esgotado", garante António André, um dos moradores que integra o "movimento espontâneo" que representa os habitantes, substituindo a extinta comissão de moradores. O porta-voz garante que o grupo já contactou outras associações de moradores de Marvila e de outras freguesias de Lisboa para definir orientações de luta contra o regime da renda apoiada.
António André adianta que o PSD mostra abertura para acolher as reivindicações dos moradores sobre os critérios de venda das casas, mas não sobre a criação de um regime de excepção para o cálculo das rendas. Aguarda agora que o presidente do IHRU, Nuno Vasconcelos, vá à Comissão de Poder Local falar aos deputados, esta quarta-feira, para saber se poderão ou não contar com o apoio do maior partido da oposição.
O IHRU explicou ao PÚBLICO que adoptou "um regime progressivo e faseado para a actualização do valor das rendas" que se estende por três anos nos casos em que haja um aumento superior a 50 por cento. Depois do lote 1, o regime de renda apoiada será aplicado aos lotes 15 e 35. Quanto ao cálculo do preço das casas, o IHRU garante que seguiu um decreto-lei de 1993 que define as condições de venda de habitações sociais
É uma vergonha o que este PS está a tentar fazer com estes moradores que não o admitem nem admitirão nunca!
ResponderEliminarMas foram votar neles,como o presidente da junta de FREGUESIA,gosta de carne de porco,encheu a barriga a alguns coitados,e votaram nestes trafulhas.
ResponderEliminarCaros amigos,
ResponderEliminarDeverão ser evitados quaisquer insultos pessoais.
Aqui discutimos ideias, não discutimos pessoas.
... a luta continua!
O mais grave de tudo isto, é que tanto o PS e o PSD estão de acordo com a aplicação da renda apoiada, que já foi considerada injusta pelo antigo Provedor de Justiça, Henrique Nascimento Rodrigues.
ResponderEliminarDe facto, o governo do PS lá vai dizendo que se encontra a produzir uma nova legislação que irá substituir a renda apoiada, mas continua a usar a renda apoiada!.
Dão uma no cravo, outra na ferradura.
Mas, se os moradores das Amendoeiras e dos Lóios já conseguiram lutar uma vez contra a vergonha que é a renda apoiada, de certo, não vão desistir mais uma vez.
Moradores dos bairros das Amendoeiras e dos Lóios voltam à luta contra a renda apoiada
ResponderEliminarProjectos do BE, PCP e CDS-PP contra a renda apoiada chumbados pelo PS e PSD. IHRU é ouvido quarta-feira
O braço-de-ferro entre os habitantes dos bairros lisboetas das Amendoeiras e dos Lóios, em Marvila, e o Estado dura há anos e parece não ter fim. Os moradores estão contra o regime de renda apoiada que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) pretende aplicar já em Maio, no lote 1, levando em alguns casos a aumentos de 1400 por cento no valor das rendas.
Os moradores reclamam a criação de um regime de excepção e criticam também o cálculo do preço de venda das casas que, dizem, ignora os investimentos feitos pelos moradores em obras de beneficiação. As queixas têm o apoio do Bloco de Esquerda, PCP e CDS-PP, que apresentaram três projectos de resolução sugerindo a aprovação de um regime de renda fixa aplicável a estes moradores e a revisão dos processos de alienação das casas. Mas os projectos foram chumbados em plenário da Assembleia da República, na quinta-feira, com os votos contra do PS e do PSD, que apenas se absteve no projecto do CDS-PP. Ainda assim, os moradores prometem não baixar os braços e vão juntar-se à manifestação nacional da CGTP, no próximo sábado.
"O processo não está esgotado", garante António André, um dos moradores que integra o "movimento espontâneo" que representa os habitantes, substituindo a extinta comissão de moradores. O porta-voz garante que o grupo já contactou outras associações de moradores de Marvila e de outras freguesias de Lisboa para definir orientações de luta contra o regime da renda apoiada.
António André adianta que o PSD mostra abertura para acolher as reivindicações dos moradores sobre os critérios de venda das casas, mas não sobre a criação de um regime de excepção para o cálculo das rendas. Aguarda agora que o presidente do IHRU, Nuno Vasconcelos, vá à Comissão de Poder Local falar aos deputados, esta quarta-feira, para saber se poderão ou não contar com o apoio do maior partido da oposição.
O IHRU explicou ao PÚBLICO que adoptou "um regime progressivo e faseado para a actualização do valor das rendas" que se estende por três anos nos casos em que haja um aumento superior a 50 por cento. Depois do lote 1, o regime de renda apoiada será aplicado aos lotes 15 e 35. Quanto ao cálculo do preço das casas, o IHRU garante que seguiu um decreto-lei de 1993 que define as condições de venda de habitações sociais
Moradores dos bairros das Amendoeiras e dos Lóios voltam à luta contra a renda apoiada
PÚBLICO, 24 de Maio de 2010