"Diz o i que «Para aumentar a flexibilidade do mercado e evitar a assimetria entre os trabalhadores do quadro e os contratados a prazo, Bruxelas sugeriu a Portugal que reveja a definição do despedimento por justa causa e reduza, de forma substancial, os custos com as rescisões individuais.»
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Postas as coisas nestes termos, quem pode não estar de acordo? Afinal, quem gosta de fomentar a 'rigidez do mercado' e a assimetria entre trabalhadores?
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Claro que poderíamos contrapor que a flexibilidade do mercado de trabalho não é um problema em Portugal (como revela este estudo da consultora Ernst & Young, baseado em entrevistas a investidores internacionais - ver pp. 24-25) e que, neste sentido, o fim da segmentação do mercado de trabalho passa fundamentalmente por um combate determinado aos falsos recibos verdes e ao abuso dos contratos a prazo.
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Mas é pouco provável que 'Bruxelas' mude o discurso. O tempo é de navegar na onda do medo e da crise para impor o que deveria ser inaceitável em tempos normais".
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Mas é pouco provável que 'Bruxelas' mude o discurso. O tempo é de navegar na onda do medo e da crise para impor o que deveria ser inaceitável em tempos normais".
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Ricardo Pais Mamede, Ladrões de Bicicletas.
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