quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Bodo aos pobres
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Há anos que o acordo para aumentar o salário mínimo para 500 euros em 2011 estava assinado. Não havia motivo para pô-lo em causa, mas João Proença decidiu dar uma mãozinha ao seu camarada José Sócrates e aos patrões nesta grotesca encenação. São 33 cêntimos de aumento por dia, o que corresponde mais ou menos ao preço de dois pães.

Como bem refere João Tunes tal "representa apenas e só que os empresários se vão apropriar das diferenças rapinadas aos trabalhadores. Ou seja, continua, apesar da crise ou a pretexto da crise, a transferência de riqueza dos trabalhadores (no caso, dos que recebem salários mais baixos) para os donos das empresas. Foi isto, apenas isto, o que a maioria da Concertação Social decidiu através de um rapinanço institucional. O resto é argumentário construído pela retórica da cobardia fatalista."
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