sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O silêncio ensurdecedor.
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1 comentário:

  1. Os novos pobres
    A crise quando chega toca a todos.
    E eu já não sei se hei-de ter pena dos milhares de homens e mulheres que, por esse país fora, todos os dias ficam sem emprego, se dos infelizes gestores do BCP que, por iniciativa de alguns accionistas, poderão vir a ver o seu ganha-pão drasticamente reduzido em 50%, ou mesmo a ver extintos os - por assim dizer - "postos de trabalho".

    A triste notícia vem no DN: o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele banco arrisca-se a deixar de cobrar 90.000 euros por cada reunião a que se digna estar presente e passar a receber apenas 45.000€.
    Por sua vez, o vice-presidente, que aufere apenas 290.000€ anuais, poderá ter que contentar-se com míseros 145.000€.
    E os nove vogais verão o seu salário de miséria (150.000€, fora as alcavalas) reduzido a 25% do do presidente.

    Ou seja, o BCP prepara-se para gerar 11 novos pobres, atirando ainda para o desemprego com um número indeterminado de membros do seu distinto Conselho Superior.

    Aconselha a prudência que o Banco Alimentar contra a Fome comece a reforçar os "stocks" de caviar e Veuve Clicquot, para poder dar resposta a estes novos 11 pobres

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