É certo que a corrida aos automóveis tem subjacentes argumentos de alguma racionalidade económica, como o agravamento fiscal em 2011 ou o fim do subsídio ao abate de carros velhos; mas nem isso chega para explicar o incontrolável apelo consumista que tornou imperiosa a compra de 228 mil carros novos num ano (2,2 por cada 100 habitantes).
Os portugueses limitaram-se a repetir um vício entranhado em década e meia de facilitismo: esgotar as poupanças e pedir empréstimos para ter um carro novo. Nada indica que este padrão de luxúria consumista se mantenha em 2011; mas o que já se sabe do ano que acabou não é tranquilizador.
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Os programas de estabilidade e crescimento, o Orçamento do Estado mais restritivo dos anos da democracia ou sucessivas ameaças de que Portugal está perto de ter de pedir ajuda externa para poder pagar o que deve não foram, aparentemente, suficientes para alterar hábitos. E sem novos hábitos, será impossível vencer a crise.
Os programas de estabilidade e crescimento, o Orçamento do Estado mais restritivo dos anos da democracia ou sucessivas ameaças de que Portugal está perto de ter de pedir ajuda externa para poder pagar o que deve não foram, aparentemente, suficientes para alterar hábitos. E sem novos hábitos, será impossível vencer a crise.
in Publico
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O Bloco quis proibir os telemoveis, um luxo para quem trabalha, seja ele canalisador. electricista ou estafeta. Agora quer proibir os carros.
ResponderEliminarForça. Vamos todos andar de burro.
O que está a ser proibido por V. Excelencia e seus "camaradas" é o direito às pessoas respirarem e viverem, digamos com alguma dignidade, pertencer a um partido que alberga pedófilos (a maçonaria lá o conseguiu livrar do julgamento) ao outro mandou-o para Paris, corruptos como os Penedos, sucateiros, Varas ou Pedro Soares etc. etc. isso é que é de ter vergonha.
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