quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

2 comentários:

  1. Um estado assassino que só se lembra dos velhos quando os enterra. E nem aí...
    O caso da senhora morta há 9 anos completamente abandonada pelo estado, que só se lembrou dela quando percebeu que ela lhe devia dinheiro, é paradigmático do chafurdo a que este país chegou.
    Ninguém quis saber das razões pela qual a senhora não levantava o cheque da segurança social.
    Ninguém quis saber da senhora até que descobriram que havia uma dívida fiscal de 1400 euros.
    Mas ela tinha devolvido muito mais do que isso em cheques não recebidos!
    Disso ninguém quis saber. Bastavam 6 meses de cheques da senhora para pagar a dívida.
    Ninguém quis saber de nada.
    Toca a penhorar e toca a vender por 15 mil euros - QUINZE MIL EUROS!!! - um apartamento que ninguém conhecia.
    Nem vendedor nem comprador.

    Diz-se que o estado somos nós.
    Mas o estado não somos nada nós!
    Nós, os portugueses, por mais cobardes que sejamos não somos assassinos. Não matamos crianças no ventre das mães.
    Não vendemos casas com mortos lá dentro.
    Não roubamos o abono às crianças pobres, fazendo-as passar mal, para o esbanjar em milhões para os boys da classe política.
    Os portugueses são o povo mais estúpido da Europa, é certo, mas não são um povo assassino.

    O estado português, ao fechar urgências e serviços de saúde - que podiam salvar milhares de vidas, vítimas de ataque cardíaco ou de avc, condenando-as a esperas longas que levam invariavelmente à morte - torna-se num verdadeiro estado assassino.
    E estado assassino, que me lembre, só houve um na História recente: a Alemanha durante a 2ª guerra mundial.
    Pois bem: já temos o segundo estado assassino: Portugal.
    O país da gente atrasada, estúpida e analfabeta, que permite que pais, filhos e conjuges morram por falta de assistencia médica básica, encolhendo apenas os ombros.
    Mas um povo que salta para a rua em gritos histéricos se o seu clube ganhar o campeonato ou se o obrigarem a pagar scuts.
    Um povo que permitiu que bandidos e criminosos se tenham, ao longo das últimas 2 décadas, apoderado do aparelho do estado para o tornar numa máquina criminosa.
    Uma máquina de injustiça generalizada.
    Uma máquina cega de matar gente.
    ´Há Grande TIlly Você és o maior
    Publicado por JoaoTilly em 01:06 PM | TrackBack

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  2. O Jão Tilly não tem nenhuma culpa no caso da senhora morta e abandonada durante nove anos?
    Quantos de nós temos disponibilidade para uma pequena atenção para um vizinho velho?
    Falar não custa nada. E ajudar a que este mundo deja melhor tambem custa pouco.

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