quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Desenlatar a frente do Tejo


Porque a requalificação da frente ribeirinha de Lisboa é contrária à proliferação de barreiras físicas. Melhorar a relação de Lisboa com o Tejo é "construir cidade" à beira de água, através de novos pólos urbanos de baixa densidade, em conjugação com jardins e braços de água, com ruas e uma rede de transporte público com eléctricos rápidos que se estendam, à beira rio, desde o extremo ocidental ao oriental da cidade. É necessário garantir que esta nova área não seja fechada sobre si própria nem objecto de operações especulativas, limitando a construção exclusivamente a loteamentos municipais. Os projectos de triplicação de contentores em Alcântara e de cruzeiros em Santa Apolónia, aumentam as barreiras físicas, criam urbanizações densas com torres de 16 andares ou mais são um atentado à medida e à proporção da cidade, e da sua respiração.
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Queremos uma cidade para as pessoas!

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