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Do total das despesas do Estado com a comparticipação de medicamentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2010, 40% é potencial fraude, de acordo com uma auditoria efectuada pela Inspecção Geral das Finanças (IGF) ao sistema de prescrição e conferência de facturação de medicamentos do SNS.
De acordo com o relatório de actividades de 2010 da IGF, citado esta quarta-feira pelo Diário Económico, "para um valor de comparticipação do SNS de três milhões de euros, cerca de 1,2 milhões de euros (40% daquele valor), foi identificado como potencialmente irregular". O total de despesas irregulares detectadas nos vários sectores do Estado soma 27 milhões de euros, a que acresce mais 52 milhões de euros não relevados contabilisticamente pelas entidades alvo de auditorias, refere ainda este jornal. Caso paradigmático deste absoluto descontrolo é o de uma clínica que sozinha recebeu 60% das vinhetas entregues a todos os médicos dentistas do país.
Eis um domínio em que o Estado pode com certeza intervir no sentido de reduzir a despesa pública.
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