“O contágio de mercado e os cortes de ‘rating’ , que começaram quando a
magnitude das dificuldades da Grécia veio à superfície em inícios de 2010,
transformou-se numa profecia que se cumpriu por si própria: ao elevarem os
custos de financiamento de Portugal para níveis insustentáveis, as agências de
‘rating’ obrigaram o País a pedir ajuda externa. O resgate confere poderes,
àqueles que vão “salvar” Portugal, para avançarem com medidas de austeridade
impopulares”.
“A crise não resulta
da actuação de Portugal. A sua dívida acumulada está bem abaixo do nível de
outros países, como a Itália, que não foram sujeitos a avaliações [de ‘rating’]
tão devastadoras. O seu défice orçamental é inferior ao de vários outros países
europeus e tem estado a diminuir rapidamente, na sequência dos esforços
governamentais nesse sentido”,
Robert Fishman, sociólogo. Artigo publicado no The New York Times, sob o título Portugal’s Unnecessary Bailout.
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