Nos últimos 30 anos, o FMI, o Banco Mundial, as agências de rating e a
desregulação dos mercados financeiros têm sido as manifestações mais agressivas
da pulsão irracional do capitalismo. Têm surgido adversários credíveis a nível
nacional (muitos países da América Latina) e, sempre que isso ocorre, o
capitalismo recua, retoma alguma racionalidade e reorienta a sua pulsão
irracional para outros espaços. Na Europa, a social-democracia começou a ruir no
dia em que caiu o Muro de Berlim. Como não foi até agora possível reinventá-la,
o FMI intervém hoje na Europa como em casa própria.
Poderá surgir em Portugal algum adversário credível capaz de impedir que o
país seja levado à bancarrota pela irracionalidade das agências de rating,
apostadas em produzir a realidade que serve os interesses dos especuladores
financeiros que as controlam com o objetivo de pilhar a riqueza e devastar as
bases da coesão social? Ler mais ...
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