A única coisa que a mãe lhe deixou antes de ser gazeada no campo de extremínio nazi de Solbibor foi uma carta. Rudolf Solomon Cortissos, holandês, 70 anos, sobrevivente do Holocausto, leu-a anteontem num tom emotivo durante o julgamento do guarda nazi John Demjanjuk, em Munique. "Prometo que serei forte e tenho a certeza que sobreviverei. Espero ver-vos em breve". De facto, nunca mais regressou. Três dias depois, contou Cortissos, ela foi morta nas câmaras de gás. Demjanjuk, antigo guarda do campo de concentração, de 89 anos, ouviu o depoimento calado, deitado numa maca, com os olhos tapados por um chapéu. No decurso da audiência, por vezes cobria o rosto com as mãos e gemia de agonia (fonte: Diário de Notícias).
Este testemunho emotivo interpela-nos a todos: Estaremos preparados para impedir a sua repetição hoje, onde quer que acontecimentos semelhantes ocorram?
A resposta depende necessariamente da nossa consciencia, mas também da memória dos factos.
Pub. Miguel Beato
Sim..Sim..E já agora seja isento,e fale também das vítimas dos Gulags Soviéticos,ou das vítimas da Albania de Enver Hoxha,da Coreia do Norte,etc etc.
ResponderEliminarJá exprimentou tomar a vacina para a raiva?
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