Aminatu Haidar a caminho do aeroporto
Esgotada e frágil, envolta numa manta azul e branca, regozijou-se com a possibilidade de finalmente regressar a casa: “É um triunfo, uma vitória do direito internacional, dos direitos humanos, da justiça internacional e da causa sarauí. Desejo felicidades à sociedade civil, à plataforma [pelos direitos dos sarauís], a todos os órgãos de comunicação que nos apoiaram, muito obrigado pela vossa presença permanente”.
Haidar reivindicava o direito de voltar a casa desde que as autoridades marroquinas a expulsaram de El Ayoun, quando regressava dos Estados Unidos, onde se deslocara para receber o Prémio Coragem Cívica da Train Foundation. Nos documentos de embarque escreveu “Sara Ocidental” em vez de “Marrocos” – como já fizera antes – e foi quanto baste para Rabat considerar que a activista renunciara à sua nacionalidade, forçando-a a partir para a ilha das Canárias.
Fonte: Jornal Público
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