“O Governo pode inventar os nomes que entender, mas a brutalidade destes aumentos representam um novo imposto que reduz mais o rendimento disponível de quem está a ser fustigado por todo o tipo de medidas de austeridade”, afirmou ontem a deputada Catarina Martins, numa declaração política no plenário da Assembleia da República.
Apontando como exemplo o caso de uma família com o salário médio de 700 euros, com os últimos aumentos anunciados, o agregado ficará a gastar mais 60% em transportes do que gastava apenas há um ano. "É incomportável”, exclamou Catarina Martins, sublinhando que andar no metro de Lisboa vai ficar 40% mais caro do que há quatro meses atrás. “O objectivo é impor mais um imposto encapotado. É um roubo descarado”, contrapôs a deputada do BE.
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