Os trabalhadores portugueses ganham, em média, cerca de 50% do que recebem os seus congéneres da zona Euro. O cenário inverte-se no caso particular dos nossos gestores. Vejamos o que se passa na Caixa Geral de Depósitos:
Presidente - remuneração base: 371.000,00;
Prémio de gestão: 155.184,00;
Gastos de utilização de telefone: 1.652,47;
Renda de viatura: 26.555,23;
Combustível: 2.803,02;
Subsídio de refeições: 2.714,10;
Subsídio de deslocação: 104,00;
Despesas de representação: não quantificado (cartão de crédito onde são consideradas as despesas decorrentes da actividade, documentadas com facturas e comprovativos de movimento).
Faria de Oliveira ganha assim mais do que Christine Lagarde do FMI. A nova directora do FMI terá um rendimento anual líquido de (apenas) 323 mil euros. Enquanto os portugueses ganham metade (55%) do que se ganha na zona Euro, os nossos gestores auferem em média, mais 32% do que os gestores americanos, 22,5% do que os gestores franceses, 55% do que os gestores finlandeses e 56,5% do que os gestores suecos.
Afinal quem é que vive acima das suas possibilidades?
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