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"Nós estamos muito longe de esgotar o 'plafond' de crescimento das taxas moderadoras", afirmou Passos Coelho, no final da reunião com a primeira-ministra da Dinamarca, em São Bento. "O nosso objectivo, portanto, é que o seu efeito moderador possa ser reforçado, e que aqueles que nesta ocasião têm mais disponibilidade possam realmente dar um contributo maior para o financiamento também do sistema de saúde", acrescentou ainda.Questionado se os aumentos das taxas moderadoras que estão previstos não poderão deixar portugueses sem acesso à saúde, o primeiro-ministro respondeu que "não", que "o Governo está absolutamente confortado com a proposta" feita.
O primeiro-ministro disse ainda ter "a certeza que os portugueses saberão que nos próximos anos a reestruturação que está a ser desenvolvida na área da saúde não levará mais pessoas às urgências, antes pelo contrário", sendo intenção do Governo alargar o médico de família e o acesso às unidades de saúde familiar de forma a "suprir a ineficiência do sistema hospitalar".
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Qual dos parágrafos não compreendeu?
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