Em contraponto com o programa de privatizações do PSD, Sócrates defendeu mais uma vez nos Açores a CGD pública: «Nós não precisamos de privatizar a Caixa Geral de Depósitos, porque isso é uma aventura que pode pôr em causa a solidez e a segurança do nosso sistema financeiro."
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José Sócrates jogou com as palavras mais uma vez. No memorando de entendimento que assinou com a troika, não só se comprometeu vender todo o ramo segurador, como as subsidiárias "non core" (não essenciais) do banco e, no caso de ser preciso, reduzir a sua actividade no estrangeiro. (consulte: Memorando, pág. 8, Capítulo 2.5).
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Francis Bacon disse um dia que o que faz mal não é a mentira que passa pela mente, mas a que nela mergulha e se firma. Mas a mentira só dura enquanto a verdade não chega.
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