segunda-feira, 28 de março de 2011

Não nos falem de austeridade, falem-nos de justiça!



Esta cena repetiu-se em dez cidades portuguesas à mesma hora. Assinado: “E o povo, pá?”. Um comunicado explica a opção deste grupo de dezenas de jovens pela clandestinidade: “Não importa quem somos, mas aquilo que nos junta. Somos gente farta da falta de oportunidades e cansada do discurso mentiroso que afirma que ‘não há outro caminho’. Somos gente cujo investimento e sacrifício dos pais na nossa educação resultou em desemprego e precariedade.” 

O que querem? “Vimos dizer que não nos tomem por parvos.” Porquê este banco? “Quando falamos do buraco nas contas públicas deixado pelo BPN referimo-nos a 6500 milhões de euros, ou seja, mais de 13 milhões de salários mínimos. Quando nos dizem que o tempo é de sacrifícios, sabemos que a sua distribuição não é justa nem democrática. Quem escolhe salvar Bancos para salvar amigos legitima a corrupção. Para o fazer, corta onde é mais necessário: nos serviços públicos e nas prestações sociais". Por isso "não nos falem de austeridade, falem-nos de  justiça!".

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