domingo, 30 de outubro de 2011


No final do VI Encontro Nacional sobre Trabalho do Bloco de Esquerda, reagindo às  declarações de Pedro Passos Coelho em Assunção, no Paraguai, onde participou na Cimeira Ibero-Americana, o coordenador do Bloco realça que os ajustamentos ao acordo da troika não vão incidir sobre o juro [do empréstimo], sobre a dívida abusiva, os prazos de pagamento ou sobre o corte de reformas e subsídios, mas sobre a forma de financiar a banca. "Não há nenhum outro ajustamento que Pedro Passos Coelho conceba". Louçã observou ainda que o acordo era "sacrossanto" e nele "não se podia mexer uma vírgula, mas agora, se a banca exige fundos e liquidez, apoio e subsídios", então "já se está na época de ajustamentos". Esta circunstância "permite perceber o fundo da aposta e da acção do Governo".

Foram discutidos neste Encontro problemas tão actuais como as alterações à Legislação do trabalho (horário de trabalho, comissões de trabalhadores, "flexibilização" do vínculo, indemnizações, etc), o significado do ordenado mínimo nacional, as pensões de reforma e a sua conexão com a carreira contributiva, a relevância do rendimento social de inserção  no contexto nacional, a economia social e seu impacto sócio-económico, os  trabalhadores precários e o movimento sindical português, entre outros. Ver vídeo .

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